CRUZALMENSES NA LUTA PELA INDEPENDÊNCIA
Ontem, 2 de Julho, a Bahia celebrou a Independência do Brasil que, inclusive, teve a importante e determinante participação de voluntários moradores do Recôncavo baiano. O que não se fala em Cruz das Almas é sobre a participação de valorosos cruzalmenses na causa, inclusive empunhando armas e subjugando a horda inimiga, conforme conta-nos o relato histórico de Antônio Pereira Rebouças em sua obra “Recordações Patrióticas” de 1839. A luta pela independência teve na pessoa deste maragojipano um dos seus grandes articuladores. Rebouças desempenhou um papel vital na aclamação da Constituição em 1821 e na subsequente aclamação da Regência do Reino do Brasil na figura de D. Pedro de Alcântara. Avisado antecipadamente sobre a aclamação do Imperador D. Pedro em Cachoeira, ele agiu prontamente, mobilizando amigos e aliados para se unirem à causa, demonstrando sua habilidade como estrategista e líder:
Em consequência, mandou o advogado Rebouças avisar de S. Felix ao Engenho dos Poções (que ficava em Cruz das Almas) aos cruzalmenses Manoel Rocha GaIvão, Lourenço Rocha GaIvão, José Rocha GaIvão, Guilherme Rocha GaIvão e Francisco Rocha GaIvão para que descessem e se achassem prontamente armados ao amanhecer do dia na Vila de Cachoeira.